Anoreg/BR – Rares-NR promove I Simpósio Internacional de Sustentabilidade Socioambiental

Especialistas destacaram a importância dos Registros de propriedades públicas ambientais no Brasil, a Agenda 2030 e a Emergência Climática. 

A Rede Ambiental e de Responsabilidade Social dos Notários e Registradores (RARES-NR) promoveu nesta sexta-feira (27/08) o I Simpósio Internacional de Sustentabilidade Socioambiental. No evento online e ao vivo foram debatidos os Aspectos Fundamentais para o Registro das Florestas Publicas no Brasil, a Agenda 2030 e a Emergência Climática. 

A abertura do Simpósio contou com a participação de Rogério Bacellar, presidente do Conselho Superior da Escola Nacional de Notários e Registradores (ENNOR) e da Rede Ambiental e de Responsabilidade Social (RARES) e presidente da Confederação de Notários e Registradores (CNR); Ari Alvares Pires, vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR); Arthur Andrade Camargo, diretor da RARES-NR; Sérgio Luiz Kukina, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ); Maristela Baioni, representante daONU/PNUD; Raquel Dodge, ex-Procuradora-Geral da República e Subprocuradora-Geral da República (MPF); Maria Tereza Uille Gomes,ex-conselheira do Cosnelho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade do Superior Tribunal de Justiça (STJ); Andreas Mirow, sócio da Consultoria Mirow & Co e Diana Andrade, representante do Bradesco no nicho de cartórios. 

O Evento teve como objetivo difundir conhecimentos e trocar experiências com atores que poderão ser instrumentos de transformação da sociedade juntamente, estabelecendo metas e indicadores de sustentabilidade para a segurança jurídica do Estado de Direito Brasileiro.  

“Trabalhamos a parte social e ambiental em todos os Estados da Federação e os cartórios ainda podem fazer muito pela sociedade e pelo bem estar dos brasileiros. Somos um braço da nossa população, ajudamos na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente, mas temos que ajudar e a fazer mais para garantir o futuro das nossas florestas e do nosso País. A realização desse Simpósio já é um passo para esse caminho”, afirmou Rogerio Barcellar, presidente do Conselho Superior da Escola Nacional de Notários e Registradores (ENNOR) e da Rede Ambiental e de Responsabilidade Social (RARES). 

Para Ari Alvares Pires, vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), o Simpósio é uma maneira de divulgar a atuação dos cartórios em prol do País. “Esse evento visa difundir e trocar informações sobre a atuação da nossa classe e das nossas atividades, pelo judiciário e pela população, pois estamos na vanguarda da segurança jurídica, evitando litígios e colaborando com a regularização de propriedades”. 

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sérgio Luiz Kukina, destacou que os serviços dos cartórios contribuem para o desenvolvimento do Brasil há muitos anos. “Os cartórios contribuem para o nosso País há décadas, conhecem a realidade e a dinâmica social da população, pois são atuam em várias frentes, inclusive em ações que envolvem a regularização fundiária, que é tão importante para o desenvolvimento do País”. 

“Atualmente, nos países em desenvolvimento e desenvolvidos, os recursos da terra e naturais tem longo alcance, pois a falta de direito a terra cria insegurança e dificulta a disponibilização de recursos. A posse clara e segura da terra contribui para a subsistência e promove o desenvolvimento sustentável, que erradica a pobreza e a fome. Aproximadamente 75% da população mundial não tem acesso ao sistema formal para regularização de suas terras e essa realidade precisa mudar, por isso o direto a terra estão inseridos nos Objetivos de Desenvolvimento Milênio na agenda 2030”, ressaltou a representante daONU/PNUD, Maristela Baioni. 

Para Raquel Dodge, ex-Procuradora-Geral da República e Subprocuradora-Geral da República (MPF), a sustentabilidade socioambiental é um tema extremamente importante no Brasil. “O tema deste Simpósio é crucial, há muitos anos, mas está verdadeiramente enterrado em nosso País. É preciso defender que as terras públicas sejam registradas, principalmente as indígenas, bem como alguns elementos como nascentes de águas, que são fonte de abastecimento de agua potável, rios e lagos, e que estão sendo obstruídas ou destruídas por falta de registro. Apoiei o Projeto Água para o Futuro no Mato Grosso, que identificou essa triste situação. O registro de terras públicas tem o potencial de interferir no mercado de carbono e no posicionamento do Brasil nesse mercado, por isso é muito importante”. 

Maria Tereza Uille Gomes,ex-conselheira do CNJ e coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade do STJ, também ressaltou a importância do tema do evento para o desenvolvimento do Brasil e para a população mais carente. “A sustentabilidade socioambiental é extremamente relevante para o País, pois precisamos que o carbono se reverta em recursos para os que mais precisam, que são os mais pobres, os indígenas e as comunidades vulneráveis.  

Um passo para isso é acabar com a dificuldade dos registros de propriedades, que atualmente possuem diversas bases de dados, as dos cartórios que registram terras privadas e os dados do Poder Executivo, que fazem os registros de propriedades públicas. Esses dados precisam ser unificados, os cartórios precisam dialogar mais com o Executivo para encontrar uma solução que gere segurança jurídica”. 

No Simpósio, foi debatido o “O Papel do Extrajudicial para a Governança das Florestas Públicas – Indicadores para Integração de Cadastros Administrativos e Registros Públicos”. O debate contou com a participação de Cárita Sampaio, secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU); Jordan Fabrício Martins, presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB) e José Arimatéia Barbosa, vice-presidente do IRIB. 

O painel sobre “As Estatísticas Nacionais do Extrajudicial – O Desafio da Integração Nacional de Matrículas Intercartoriais”, teve como debatedores Ana Cristina Maia, presidente CORI-MG; Denise Kronemberger, gerente de Projeto do IBGE; Yann Duzert, pós-Doutor no MIT-Harvard Public Disputes Program e professor de Mestrado na França e Blandina Soares, representante do Instituto de Registros e Notariado Português. 

O “Acordo de Paris e a Importância dos Cartórios Extrajudiciais – 4ª Comunicação Nacional do Brasil à Unfccc – Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima”, também foi tema de discussão entre com o desembargador Paulo Velten, presidente do Colégio de Corregedores Gerais de Justiça (TJMA); Claudio Almeida, coordenador do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e Flaviano Galhardo, diretor da RARES e vice-presidente do ONR. 

Já o debate sobre as “Ações de Sustentabilidade Social e Ambiental pelos Registros Públicos e Tabelionatos – Provimento CNJ 85 sobre Agenda 2030 da ONU”, contou com a participação de Alexandre Chini, juiz auxiliar do STJ; Liz Resende, juíza da Corregedoria de Interiores da Bahia; Ketlin Feitosa, coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade do STJ e Fernanda Castro, diretora da ENNOR/RARES. 

O evento foi encerrado com palestra magna ministrada por Rogerio Portugal Bacellar, presidente do Conselho Superior da Rares, Maria Tereza Uille Gomes , ex-Conselheira do CNJ / Coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade do (STJ) e Patrícia Ferraz, diretora da Confederação Nacional de Notários e Registradores (CNR). Na ocasião, foi realizada a Assinatura da Carta de Conclusão do I Simpósio e Apresentação de Protocolo de Intenção da Rares – Publicação Ementário de Leis e Normas sobre Sistema Climático Nacional e Mercado de Carbono com apoio do Extrajudicial. 

O Fórum, que contou com o apoio do Bradesco, foi transmitido de forma online e está disponível no Youtube da Ennor. A participação no evento foi gratuita e todos os participantes receberam certificado de participação. 

A Rares é mantida pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e pela Confederação dos Notários e Registradores (CNR). 

Fonte: Assessoria de Comunicação – RARES 


A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso do Sul, também denominada ANOREG MS, é uma sociedade civil, sem fins econômicos, constituída por prazo indeterminado, tendo sede e foro no Município de Campo Grande/MS.

Використовуйте массажер простаты якщо ви хочете відчути щось нове.
Thanks to https://worldhgh.best/ I was able to find what I needed!
Faça sua vaid de bet e fique mais rico. Não há necessidade de esperar
Как приятно увидеть качественный минет. Да, умеют же девушки...
Somente as melhores apostas em brabet. Experimente também.
Sugiro que você apenas Vem apostar e se jogue! Hoje
Escolher Pornô que com certeza vai te agradar
Conquista victorias con 1win chile, ¡el mejor casino en línea!
Po prostu logowanie w Hot Slots i graj. Czego jeszcze możemy się spodziewać?
Mude sua vida para melhor com o betano.
Juega en casinos com mbway. Ahora...

© Copyright Anoreg MS | Todos os direitos reservados

Imagem no Canto Inferior
Olá, posso ajudar ?