Casamento tradicional, por que não?

Um mês em que já é possível se divorciar apenas indo ao cartório. Uma mudança no sistema civil do País para agilizar a vida dos brasileiros, e admitindo a realidade de que o divórcio deixou de ser aquela coisa complexa e dolorosa de algumas décadas atrás. Ótimo que as ações burocráticas da lei acompanhem as mudanças da modernidade. Mas já parou para pensar que nem tudo na modernidade é positivo?

Esses dias, uma incidente me fez pensar neste assunto. Ao preencher a ficha de matrícula na escola do meu filho, meu marido se deparou com seções distintas para dados pessoais do pai e da mãe. E, casualmente, perguntou à secretária: “E no caso de pai e mãe terem o mesmo endereço?”. A moça respondeu que bastava repetir as informações, mas justificou o trabalho extra: “É que a maioria das crianças tem pais com endereços separados”. É isso. Meu filho, por ter pai e mãe casados, virou a exceção na escola.

A família tradicional, aliás, há muito ficou de lado no tratamento pedagógico. Na escola da minha sobrinha não há mais festa do Dia dos Pais ou das Mães. A festa agora é da “família”. Assim não se excluem crianças com apenas mãe ou pai, ou com mãe, pai, padrasto, madrasta, dois pais, duas mães… Não quero aqui fazer um discurso “Tradição-Família-Propriedade”. Sei que é fundamental que escolas acompanhem a evolução das relações familiares e sei também que crescer em uma família tradicional não assegura amor e educação às crianças. Mas reconheçamos que, de repente, ficou fácil demais casar, descasar, casar outra vez, descasar de novo.

Tenho inúmeros amigos no segundo ou terceiro casamento, com filhos em vários deles. Um deles admitiu sempre ter problemas no Natal (e por isso não ficar feliz nesta época do ano) porque, com duas ex-mulheres e dois filhos, era difícil conciliar interesses e deixar todo mundo bem. Essa é a questão: será que tanta modernidade assim faz bem? Li uma vez um artigo do Stephen Kanitz (www.kanitz.com.br) falando sobre o contrato do casamento que mudou meu jeito de encarar as relações. Ao completar 30 anos de casado, o articulista da revista Veja criticava a forma como as pessoas lidam hoje com o compromisso de se casar. Para ele, casamento é um contrato de longo prazo. E que tem como objetivo não “escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre”.

Quer dizer, casamento é sinônimo de compromisso, dedicação e disponibilidade. Para encará-lo com seriedade é preciso saber a hora de ceder e de negociar. Casamento acaba sendo um exercício diário de tolerância e jogo de cintura. Que, inclusive, nos ajuda a lidar melhor com os imprevistos da vida. Mas que ninguém mais quer perder tempo praticando. Uma pena. Casada há dois anos, planejo chegar às bodas de ouro. Ainda que nem tudo saia do meu jeito sempre.

 


A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso do Sul, também denominada ANOREG MS, é uma sociedade civil, sem fins econômicos, constituída por prazo indeterminado, tendo sede e foro no Município de Campo Grande/MS.

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