O presidente Helvécio Duia Castello falou ao Boletim Eletrônico IRIB sobre a continuação e o modelo dos encontros regionais que serão realizados em todo o Brasil.
BE – Qual a avaliação que o senhor faz sobre o primeiro encontro regional promovido pelo Irib?
Helvécio Castello – Fiquei muito satisfeito com o resultado. Era aspiração de vários registradores que o Irib retomasse os encontros regionais. Nos últimos dez anos estamos fazendo excelentes encontros nacionais, mas o registrador do interior tinha dificuldade em participar, o que é compreensível. Este ano vamos fazer quatro encontros regionais e a partir do ano que vem, pretendemos realizar pelo menos doze encontros regionais para cobrir o território nacional. Queremos que essa seja uma marca do Irib, pelo menos na nossa gestão. Esse convívio com os colegas do interior é muito importante.
BE – O senhor considera que a escolha dos temas foi acertada?
Helvécio Castello – Sem dúvida. Tivemos grande preocupação em criar um modelo para os encontros regionais que possa ser aplicado no Brasil inteiro. Criamos dez ou doze temas-padrão, para escolher quatro ou cinco a cada encontro regional e deixar um ou dois temas para serem definidos pelos colegas da região como temas de interesse local. Neste encontro de Vitória, por exemplo, os temas de crédito rural e da reserva legal foram escolhidos em razão da necessidade de se discutir a questão com os registradores do Espírito Santo. Esses não serão temas do encontro regional de Belém do Pará, por exemplo, onde a questão da grilagem de terras desperta muito mais interesse. O programa será adaptado a cada região para que possamos atender à necessidade local. Os encontros regionais são modelados em oito painéis para dois dias. O painel final de cada dia sempre será o pinga-fogo, de modo que possamos debater os temas das palestras. O encontro sempre será voltado à região em que se realiza.
BE – O doutor Francisco Rezende sugeriu o levantamento de temas com os registradores da região do encontro. O que o senhor pensa disso?
Helvécio Castello – Acho muito bom que obtenhamos essa sinalização clara por parte dos registradores e dos participantes locais. A abertura para essa manifestação tem de ser feita de forma institucional permanente para que não tenhamos de reestruturar o temário ou os palestrantes. A idéia foi formatar o encontro para que o participante, ao se inscrever, já saiba qual será o programa. Queremos aproximar o Instituto da realidade local, que é muito diferente da realidade nacional, e temos de fazer isso de forma a atender as duas demandas. O Irib não pode deixar de cuidar dos temas nacionais, mas também não pode deixar de ter os olhos voltados para os problemas locais.
Fonte: Irib.