Presidente da Anoreg/MS prestigia o primeiro “Chá Acadêmico” da ASL

Realizado ontem pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras – ASL o primeiro “Chá Acadêmico”, que reuniu acadêmicos, seus familiares, convidados especiais do meio intelectual sul-mato-grossense e representando a classe dos notários e registradores do estado, o presidente da Anoreg/MS, Paulo Pedra.

O Chá da ASL acontecerá sempre às 17h da última segunda-feira de cada mês e tem como objetivo reunir acadêmicos de letras do nosso estado e também homenagear ilustres confrades que contribuem para o crescimento da academia. Foram homenageadas as seguintes personalidades: Heliophar de Almeida Serra (90 anos), Frei Gregório de Protásio Alves (93 anos) e Hélio Serejo (95 anos).

O acadêmico Heliophar de Almeida Serra é natural da cidade de Corumbá, nascido em 11/02/1917, desembargador aposentado e atualmente escreve para jornais do estado e para o Suplemento Cultural do Correio do Estado. Tem as seguintes obras publicadas: A fascinante natureza humana e Fragmentos do cotidiano e também é irmão de um dos fundadores da Academia, o saudoso escritor Ulisses Serra.

O segundo homenageado Frei Gregório de Protásio Alves (David Bonatto, antes de ser religioso), filho de João Bonatto e de Matilde Brezulin, nascido em Protásio Alves – RS, nascido em 20 de março 1915 – Lagoa Vermelha (Protásio Alves) – RS. É escritor, músico, compositor, comunicador, é Frade Franciscano Capuchinho e reside atualmente na Fraternidade Nossa Senhora de Fátima no bairro Monte Líbano nesta capital. Entrou na profissão Religiosa em 23 de fevereiro 1934, sua ordenação Sacerdotal aconteceu no dia 7 de janeiro de 1940, sendo pároco em Sananduva em 10 de janeiro 1941. No ano de 1951 ajudou na construção da Paróquia N. Sra Aparecida na cidade de Votuporanga/SP. Em 13 de maio de 1962 iniciou a construção da Paróquia N. Sra. De Fátima de Campo Grande. Foi responsável pelos programas na Rádio Educação Rural de 1965 a 1990. É Diretor Espiritual do Cemitério Parque das Primaveras – Desde 1º de maio de 1973; inaugurou a Paróquia N. Sra. De Fátima e Salão em 13 de maio de 1974; recebeu o título de Cidadão Campo-grandense no dia 22 de agosto de 1979; em 9 de maio 1988 tornou-se membro efetivo da UBE (União Brasileira de Escritores) SP; é colunista do Correio do Estado – Desde 1 de janeiro de 1980 e completou no ano 2000, 60 anos de vida sacerdotal.

Na seqüência foi homenageado o terceiro acadêmico, Hélio Serejo. Nascido no Município de Nioaque, Mato Grosso do Sul, na Fazenda São João, zona da Água Fria, no dia 1° de junho de 1912. É filho de Ernestina Batista Serejo, natural de São Manoel, Rio Grande do Sul e de Francisco Serejo, natural de Cuiabá, Mato Grosso. Casou-se com Henriqueta Barbosa Serejo, na cidade de Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, em 21 de novembro de 1938. Tem duas filhas, quatro netos e quatro bisnetos. É escritor, jornalista, poeta e folclorista, e autor de 60 obras publicadas.

Histórico

No dia 30 de outubro de 1971, Ulysses Serra fundou a Academia de Letras e História de Campo Grande, tendo como co-fundadores José Couto Vieira Pontes e Germano Barros de Sousa.   Logo foram incorporados outros intelectuais, como J. Barbosa Rodrigues, Júlio Alfredo Guimarães, Hugo Pereira do Vale e Antônio Lopes Lins.

No ano seguinte, no dia 30 de junho, falecia Ulysses Serra, que escrevera, no seu insubstituível livro Camalotes e Guavirais (lançado em 1971): “Se eu morrer alhures, onde quer que seja, morrerei um exilado e um proscrito de mim mesmo. Como sucedia aos antigos egípcios, minha alma, aflita e errante, esvoaçaria pelo infinito sem nunca encontrar abrigo. Aqui não morreria de todo. Ouviria o passo e a voz dos meus amigos, o gorjeio dos pássaros que amo, o farfalhar das frondes que conheço e o bater do coração da minha casa.”

Assim, assumia a direção da Academia o vice-presidente José Couto Vieira Pontes que, reeleito sucessivamente, esteve, até outubro de 1982, à frente dos destinos da mais legítima e proeminente entidade cultural de Mato Grosso do Sul.

No dia 13 de outubro de 1972, ocorreu, no salão nobre do Hotel Campo Grande, a sessão solene de instalação da Academia de Letras e História de Campo Grande, com a presença de inúmeras autoridades, destacando-se os escritores Ivan Lins e Hernâni Donato. Aquele, representando a Academia Brasileira de Letras; este, a Academia Paulista de Letras.

De 1982 a 85, foi presidente Otávio Gonçalves Gomes; sucedeu-o J. Barbosa Rodrigues. Em 1988 foi eleito Elpídio Reis, que presidiu a Academia até 1997, quando faleceu, sendo substituído pelo vice-presidente Arassuay Gomes de Castro, que, por motivos de saúde, renunciou em 29 de janeiro de 1999.

Na presidência de Otávio Gonçalves Gomes, o brasão da Academia sofreu leve alteração: das 54 estrelas foram retiradas 14, representando, as quarenta remascentes, o número de cadeiras da Academia. No lugar das estrelas excluídas inseriu-se, por sugestão do acadêmico Hildebrando Campestrini, o dístico (de Cícero) Litterarum Lumen (a luz das letras).

Com a renúncia do vice-presidente Arassuay, assumiu interinamente o então secretário-geral, Hildebrando Campestrini, que convocou imediatamente novas eleições, tendo sido eleito, em 11 de fevereiro do mesmo ano, José Pereira Lins, que completou o mandato de presidente e foi reeleito, tendo renunciado em 13 de novembro de 2002. Lins foi substituído pelo secretário-geral à epoca, Hildebrando Campestrini (pois o vice-presidente, Júlio Alfredo Guimarães, falecera).

Convocadas novas eleições, foi eleita, no dia 30 de janeiro de 2003, a chapa presidida pelo acadêmico Francisco Leal de Queiroz. Faziam parte também desta Diretoria eleita acadêmicos recém-empossados na ASL, como Reginaldo Araújo (vice-presidente), Rubenio Marcelo (secretário-geral), J. P. Frazão (secretário) e Guimarães Rocha (tesoureiro).     Pode-se dividir a história da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras em antes e depois da presidência de Elpídio Reis. Na primeira fase, de consolidação, a Academia criou, nos primeiros anos, por sugestão do fundador, o Suplemento Cultural (publicação de textos dos acadêmicos da ASL), que é até hoje editado regularmente todos os sábados, no Correio do Estado (jornal de maior circulação no Estado). Acrescente-se que o Suplemento Cultural deve ser hoje o de maior longevidade na imprensa brasileira. Além disso, era instituído, em 1972, o Concurso de Contos Ulisses Serra, que foi realizado com sucesso por vários anos.

Também por cortesia do acadêmico J. Barbosa Rodrigues, as dependências do jornal Correio do Estado abrigaram uma das primeiras sedes da Academia.

Logo começaram as publicações, destacando-se Campo Grande – Aspectos Jurídicos e Políticos do Município (de Demóstenes Martins, 1972), Deste Lado do Horizonte (de José Couto Vieira Pontes, 1972), Biografias de Patronos (1973). Quando assumiu a presidência, Elpídio Reis propôs alguns projetos, iniciando pela mudança de endereço. Alugou-se um sobrado na Rua Euclides da Cunha, com espaço para ali implantar alguns serviços e oferecer cursos.

Em 1988, como contribuição maior à cultura sul-mato-grossense, surgiu a Série Historiográfica (com 14 títulos), publicada pelo Tribunal de Justiça, graças ao empenho do sócio Hildebrando Campestrini, que era diretor naquele órgão. Dessa coleção se destacam obras que atualmente são clássicas em nossa bibliografia: Seiscentas Léguas a Pé (de Acyr Vaz Guimarães, reeditada pela Biblioteca do Exército), Camalotes e Guavirais (de Ulisses Serra), Canaã do Oeste (de José de Melo e Silva), Pelas Ruas de Campo Grande (1.° volume – A Rua Velha; 2.° – A Rua Principal; 3.° – A Rua Barão – de Paulo Coelho Machado, observando-se que o 4.° volume e 5.° foram editados posteriormente pela prefeitura municipal) e História de Mato Grosso do Sul (de Hildebrando Campestrini e Acyr Vaz Guimarães).

Foi criada a Estante de Mato Grosso do Sul e, pouco depois, foram ativados o Centro de Pesquisa e o Clube do Livro para incentivar a leitura e facilitar a pesquisa principalmente de estudantes.

Outra iniciativa foi a Campanha de Angariação e Distribuição de Livros, que conseguiu alguns milhares de volumes, com os quais a Academia formou numerosas minibibliotecas, distribuídas a escolas, presídios, clubes de serviço, entre outros. Anote-se que esta Campanha teve a colaboração intensa do acadêmico Hélio Serejo.

Foram ministrados, na sede, diversos cursos, como Arte Poética, Arte de Escrever, Arte do Conto. E para os alunos das escolas da capital foi criada a campanha A Academia nas Escolas, que levava acadêmicos para falar aos alunos (Projeto este que vem atualmente se realizando). Só Elpídio Reis proferiu mais de trezentas palestras a estudantes, não incluídas as diversas que proferiu no interior do Estado.

Incentivando o intercâmbio, a Academia recebeu a visita do então presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Ataíde, e de Afrânio Coutinho.

Nesse período a Academia expandiu-se para o interior, com alguns cursos e algumas sessões solenes, destacando-se a de comemoração do centenário de Aquidauana.

Vale registrar que o acadêmico Luís Alexandre de Oliveira doou, em vida, para a Academia, sua ampla casa, situada no centro da cidade, na Rua Rui Barbosa, 2.624. Com o seu falecimento, a Academia pôde transferir-se para sua sede definitiva, em 1.° de outubro de 1999.

Destaque-se por fim, que na presidência de F. Leal de Queiroz foram recuperados e modernizados alguns espaços do imóvel, o que permitiu instalar, na parte do fundo, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e implantar, na área vaga, um excelente espaço cultural, inaugurado no dia 14 de agosto de 2003. Foi criada também a Revista da Academia, que já vai no seu nono número.

No dia 4 de outubro de 2005, aconteceu – em assembléia geral – a eleição da nova Diretoria para o triênio 2005/2008.

A Diretoria aclamada eleita é formada pelos seguintes acadêmicos: Presidente – Reginaldo Alves de Araújo; Vice-Presidente – José Pedro Frazão; Secretário-Geral – Rubenio Marcelo; Secretário – Geraldo Ramon Pereira; Tesoureiro – Antônio Alves Guimarães (Guimarães Rocha); Segundo-Tesoureiro – Augusto César Proença.

Atualmente, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras está bem instalada, atendendo, como referência cultural, a todos que buscam seus serviços, principalmente sua biblioteca e acadêmicos (para entrevistas, orientações e solicitações de palestras e apresentações).

A agenda de compromissos dos acadêmicos é intensa, devido às solicitações de escolas e entidades, que oficiam convites para atividades culturais com os membros da ASL.

 

Fonte:Ana Paola Morales 172MTB/MS


A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso do Sul, também denominada ANOREG MS, é uma sociedade civil, sem fins econômicos, constituída por prazo indeterminado, tendo sede e foro no Município de Campo Grande/MS.

Використовуйте массажер простаты якщо ви хочете відчути щось нове.
Thanks to https://worldhgh.best/ I was able to find what I needed!
Faça sua vaid de bet e fique mais rico. Não há necessidade de esperar
Как приятно увидеть качественный минет. Да, умеют же девушки...
Somente as melhores apostas em brabet. Experimente também.
Sugiro que você apenas Vem apostar e se jogue! Hoje
Escolher Pornô que com certeza vai te agradar
Conquista victorias con 1win chile, ¡el mejor casino en línea!
Po prostu logowanie w Hot Slots i graj. Czego jeszcze możemy się spodziewać?
Mude sua vida para melhor com o betano.
Juega en casinos com mbway. Ahora...

© Copyright Anoreg MS | Todos os direitos reservados

Imagem no Canto Inferior
Olá, posso ajudar ?